Em entrevista à imprensa, o prefeito afirmou que não há imóveis disponíveis no momento para atender a demanda dos desabrigados e que o total de pessoas necessitadas de moradia pode chegar a 30 mil em toda a capital. Melo solicitou ao governo federal um plano de habitação para lidar com essa situação emergencial.
Além disso, o prefeito está sendo alvo de críticas, principalmente de especialistas, que apontam negligência na manutenção e falta de investimentos no sistema de proteção contra enchentes da cidade. Melo reconheceu que as ações realizadas até o momento não são suficientes e que será necessário revisitar todo o sistema de prevenção.
Diante do cenário caótico provocado pelas enchentes, Melo procurou a consultoria americana Alvarez & Marsal para auxiliar na captação de recursos para a reconstrução da cidade. O prefeito destacou que tomou essa decisão por ter sido eleito e ter a prerrogativa de fazer escolhas em benefício da população.
Além da questão habitacional, Melo destacou a necessidade de lidar com a crise econômica gerada pelas enchentes, que atingiram também diversas empresas na cidade. O prefeito ressaltou a importância de uma governança metropolitana para enfrentar os desafios das enchentes e defendeu a revisão de todo o sistema de prevenção.
Em relação à possibilidade de reeleição, Melo enfatizou que, no momento, sua prioridade é salvar vidas e reconstruir a cidade, deixando de lado qualquer discussão eleitoral. Ele salientou que está focado em cumprir seu mandato até o final e em buscar soluções para a crise enfrentada por Porto Alegre.