Essa reflexão sobre o corpo remonta à adolescência, quando a pressão por um corpo magro começou cedo. A idealização da beleza conforme os padrões estabelecidos pela sociedade influenciou a maneira como muitas pessoas, especialmente mulheres, enxergam a si mesmas. No documentário “Pra Sempre Paquitas”, que estreou recentemente no Globoplay, foi abordada a pressão que as jovens que integravam o grupo de dançarinas da Xuxa sofreram para manter um corpo magro. A preocupação com o peso e a aparência moldou a autoimagem dessas mulheres ao longo dos anos.
A influência da cultura pop, representada pela Xuxa e suas paquitas, também teve um impacto significativo na forma como muitas pessoas se relacionam com seus corpos. O ideal de beleza inatingível promovido por essas figuras públicas contribuiu para a construção de padrões inatingíveis e prejudiciais.
Assistir ao documentário despertou lembranças de uma infância marcada por músicas e programas de TV que valorizavam a magreza e a perfeição física. A pressão por corresponder a esses padrões estéticos influenciou a forma como muitas pessoas, desde a infância, enxergam seus corpos e suas identidades.
É essencial refletir sobre a maneira como a sociedade valoriza e impõe padrões de beleza irreais, que podem causar danos emocionais e físicos. A aceitação e o amor próprio devem ser incentivados, promovendo a diversidade e a inclusão de corpos de todas as formas e tamanhos. A jornada de aceitação do próprio corpo é um processo individual e subjetivo, mas que pode ser enriquecido por meio de diálogos abertos e empáticos sobre as pressões e expectativas impostas pela sociedade.