Essa autorização foi regulamentada por uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o que marca um avanço significativo para a dinâmica da comercialização do gás natural da União. A partir de agora, a PPSA poderá direcionar os recursos da venda do gás para o Fundo Social do governo federal, beneficiando áreas essenciais como a educação e a saúde.
A expectativa é que a PPSA estabeleça um contrato com a Petrobras para aderir ao Sistema Integrado de Escoamento de Gás Natural, que conecta gasodutos marítimos e terrestres, abrangendo diversos mercados consumidores, como as indústrias de aço, química, automobilística, de vidro, entre outras.
Tabita Loureiro, representante da PPSA, destacou a importância desse marco: “A resolução do CNPE é um passo crucial na construção de um mercado de gás natural competitivo, alterando significativamente a forma de comercialização do gás da União”, afirmou. A previsão é que, a partir de janeiro de 2025, o gás natural produzido pela União seja comercializado na saída do Sistema Integrado de Escoamento.
Além disso, a PPSA realizou recentemente o 4º leilão de petróleo pertencente à União, resultando na venda de 37,5 milhões de barris e arrecadação de mais de R$ 17 bilhões para o governo federal. Esse foi um recorde, com a participação de oito empresas como a Petrobras, Shell e Total Energies EP Brasil.
Em relação à produção de petróleo em regime de partilha, os números têm sido positivos, com um aumento na produção mensal da União e a expectativa de atingir quase 100 mil barris por dia até o final do ano. A iniciativa faz parte do programa Gás Para Empregar, visando melhorar o mercado de gás natural e impulsionar a economia do setor. Tais avanços refletem o compromisso do setor energético em promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade no mercado de gás natural.