O trecho selecionado da reportagem destaca a declaração da empresa norte-americana Election Systems and Software sobre a necessidade de comprovantes de votação individual em papel. Além disso, é demonstrado como o resultado de uma votação poderia ser manipulado por meio de um software malicioso em uma urna eletrônica.
No entanto, é importante ressaltar que a Election Systems and Software nunca foi contratada para fabricar as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras, como informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em sua página oficial. Ademais, tanto o TSE quanto o Ministério Público Eleitoral refutaram qualquer ligação entre a reportagem em questão e o sistema eleitoral do Brasil.
Desde a adoção da urna eletrônica no país, em 1996, nunca houve uma fraude comprovada ou denúncia relevante sobre a segurança do processo eleitoral. Estudos independentes, bem como a Câmara dos Deputados em 2021, rejeitaram propostas para a implementação do voto impresso, demonstrando confiança no sistema eletrônico.
A Justiça Eleitoral tem se dedicado a aprimorar as urnas a cada eleição, tornando todo o processo auditável e transparente. A fiscalização ocorre em diferentes etapas, desde a lacração das urnas até a comparação dos boletins impressos com os resultados divulgados pelo TSE. A integridade do sistema tem sido constantemente aprimorada e é garantida por mecanismos eficazes de segurança.
Portanto, é fundamental que a população confie no processo eleitoral brasileiro e desconsidere informações enganosas que possam gerar desconfiança sobre a lisura das eleições. A transparência e a segurança do sistema eleitoral são pilares fundamentais da democracia no país.