Porto de Santos recebe navio-patrulha da Marinha para operação federal de GLO em São Paulo e Rio de Janeiro

O porto de Santos, localizado no litoral paulista, se tornou o palco de uma importante operação neste domingo (5). O navio-patrulha oceânico Apa (P121) da Marinha chegou ao porto para integrar a operação federal de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que passa a vigorar a partir desta segunda-feira (6) nos portos e aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

A embarcação trouxe consigo uma tropa de fuzileiros navais e viaturas blindadas, e está atracada no cais da Marinha. A operação de GLO, que terá duração até 3 de maio de 2024, será realizada por meio do trabalho conjunto das Forças Armadas e envolverá os portos de Santos, do Rio de Janeiro e de Itaguaí, além dos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, em São Paulo.

Um dos principais objetivos dessa operação é combater o tráfico de drogas e armas. Para isso, a Marinha atuará em conjunto com a Polícia Federal nos acessos ao porto de Santos, nas baías de Guanabara e Sepetiba, no Rio de Janeiro, e no lago de Itaipu, que abrange 16 municípios na divisa do oeste paranaense com o Paraguai e por onde ocorre o escoamento de grãos.

No total, a Marinha mobilizará 1.900 militares, além de navios, carros anfíbios e viaturas blindadas. Serão 750 fuzileiros navais atuando nos portos fluminenses e 350 no porto paulista. Além da Marinha, outras entidades também participarão da operação, como a Receita Federal, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Autoridade Portuária de Santos e a Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis.

A GLO foi instituída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva através do decreto 11.765, assinado no dia 1º de novembro no palácio do Planalto. Segundo Lula, a decisão de implementar essa operação é uma resposta à crescente violência e tem como objetivo principal ajudar os governos estaduais e fortalecer a segurança no país.

A inclusão do porto e do aeroporto paulistas na operação se dá pelo fato de serem as principais portas de entrada de passageiros e cargas do Brasil. Com essa medida, espera-se que a segurança nesses locais seja reforçada e que o combate ao tráfico de drogas e armas seja mais efetivo.

É importante ressaltar que a fonte original deste texto não foi mencionada.

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