Boulos respondeu de forma estratégica, lembrando o exemplo da eleição de Fernando Haddad em 2012, quando a esquerda conseguiu a vitória mesmo com baixa intenção de voto nas classes mais populares. Ele destacou que o eleitor de baixa renda tende a decidir seu voto mais próximo do período eleitoral e que muitos ainda não estão familiarizados com as propostas e alianças dos candidatos.
O candidato enfatizou que a gestão atual da cidade é vista como medíocre pela população mais pobre, o que abre espaço para propostas de mudança. Boulos mencionou sua forte presença nas periferias de São Paulo, onde obteve apoio significativo em eleições anteriores.
Apesar de reconhecer a dificuldade em conquistar votos entre os eleitores mais ricos e escolarizados, Boulos enxerga essa situação como uma vantagem, já que sua candidatura tem menor rejeição entre os mais pobres. Ele acredita que, ao longo da campanha, conseguirá ampliar seu apoio nesse segmento e conquistar a confiança da população que mais sofre com as consequências da atual administração da cidade.
Dessa forma, Boulos demonstra confiança em sua capacidade de crescer entre o eleitorado mais necessitado, apostando no descontentamento com a gestão municipal e na necessidade de mudanças que possam beneficiar as camadas mais vulneráveis da sociedade paulistana.






