A Polícia Militar alega que o agente federal ameaçou o PM com a arma, e em resposta, o policial que teria sido ameaçado atirou, atingindo fatalmente a vítima. A situação está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital, que informou que a arma usada por Francisco, uma pistola Glock calibre nove milímetros, apresentou uma pane mecânica que impediu o tiro. Além disso, equipes policiais voltaram ao local do crime para investigação, utilizando detector de metais e cão farejador, mas nada foi encontrado.
Os policiais militares envolvidos na ação já foram ouvidos pela Polícia Civil e a arma usada pelo PM responsável pelo disparo foi apreendida. Além disso, estão sendo analisadas as imagens das câmeras de segurança do quiosque e dos coletes dos policiais militares. Durante o crime, uma das acompanhantes de Francisco foi baleada nas nádegas, mas já recebeu alta hospitalar.
Testemunhas relataram que a vítima estaria causando tumulto no bar e teria mostrado que estava armada. A Polícia Militar informou que foi acionada devido a relatos de que um homem armado estava ameaçando as pessoas presentes no quiosque. Ao chegar no local, os militares encontraram o policial federal com a arma em punho e fazendo ameaças.
O velório de Francisco Elionezio Braga Oliveira está programado para ocorrer no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, região central do Rio, nesta terça-feira (19). O policial era casado e pai de três crianças, e foi recentemente condecorado após salvar uma menina de 7 anos que se engasgou em um restaurante em Brasília, em outubro. Ele era lotado no Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal desde 2022 e ingressou na PF em 2013. Antes, trabalhou na Delegacia de Repressão a Entorpecentes e na Superintendência da Polícia Federal em Roraima.
A situação continua a ser investigada pelas autoridades competentes, e a população aguarda por mais informações sobre o desenrolar desse trágico acontecimento.