Policial federal morto no Rio tentou atirar em PM, mas arma falhou, concluem peritos da Polícia Civil

Na noite de domingo (17), um acontecimento chocante deixou a população do Rio de Janeiro perplexa. O policial federal Francisco Elionezimo Braga Oliveira, de 38 anos, foi morto por um policial militar em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. Segundo peritos da Polícia Civil, Francisco tentou atirar no policial militar, mas a arma falhou, desencadeando assim a tragédia.

A Polícia Militar alega que o agente federal ameaçou o PM com a arma, e em resposta, o policial que teria sido ameaçado atirou, atingindo fatalmente a vítima. A situação está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital, que informou que a arma usada por Francisco, uma pistola Glock calibre nove milímetros, apresentou uma pane mecânica que impediu o tiro. Além disso, equipes policiais voltaram ao local do crime para investigação, utilizando detector de metais e cão farejador, mas nada foi encontrado.

Os policiais militares envolvidos na ação já foram ouvidos pela Polícia Civil e a arma usada pelo PM responsável pelo disparo foi apreendida. Além disso, estão sendo analisadas as imagens das câmeras de segurança do quiosque e dos coletes dos policiais militares. Durante o crime, uma das acompanhantes de Francisco foi baleada nas nádegas, mas já recebeu alta hospitalar.

Testemunhas relataram que a vítima estaria causando tumulto no bar e teria mostrado que estava armada. A Polícia Militar informou que foi acionada devido a relatos de que um homem armado estava ameaçando as pessoas presentes no quiosque. Ao chegar no local, os militares encontraram o policial federal com a arma em punho e fazendo ameaças.

O velório de Francisco Elionezio Braga Oliveira está programado para ocorrer no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, região central do Rio, nesta terça-feira (19). O policial era casado e pai de três crianças, e foi recentemente condecorado após salvar uma menina de 7 anos que se engasgou em um restaurante em Brasília, em outubro. Ele era lotado no Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal desde 2022 e ingressou na PF em 2013. Antes, trabalhou na Delegacia de Repressão a Entorpecentes e na Superintendência da Polícia Federal em Roraima.

A situação continua a ser investigada pelas autoridades competentes, e a população aguarda por mais informações sobre o desenrolar desse trágico acontecimento.

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