A Baixada Santista está dentro do raio de uma nova Operação Escudo, iniciada depois da morte do soldado Marcelo Augusto da Silva. Em agosto passado, o soldado Patrick Bastos Reis, 30, também lotado na Rota, foi morto durante uma ação em Guarujá, também no litoral paulista.
Após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) colocou em ação a Operação Escudo. Ao menos 28 pessoas foram mortas entre o final de julho e o dia 5 de setembro em Guarujá e Santos. Uma segunda fase da Operação Escudo ocorreu na Baixada Santista entre setembro e outubro, resultando na morte de oito pessoas.
Os dados alarmantes da violência na região apontam para a necessidade de um maior empenho das autoridades na garantia da segurança pública, especialmente para os agentes que estão na linha de frente, como os policiais da Rota. O aumento da criminalidade e o crescente número de mortes de membros das forças de segurança são um reflexo do alto índice de violência presente na Baixada Santista.
Além disso, é imprescindível que as investigações sobre as circunstâncias do atentado ao policial baleado em Santos sejam conduzidas de forma rigorosa e eficiente, a fim de identificar e responsabilizar os autores do crime. A segurança dos policiais e a tranquilidade da população de Santos e Guarujá devem ser prioridade para as autoridades competentes, e medidas efetivas para o combate à criminalidade devem ser implementadas com urgência. A operação Escudo, iniciada após as mortes dos policiais, precisa ser reforçada e expandida, visando garantir a proteção tanto dos agentes de segurança quanto dos cidadãos que vivem na região da Baixada Santista.