Segundo o coronel Lopes, a interferência do PCC nas eleições é mais extensa do que se imagina. Ele afirmou que a polícia tem recebido bastante material que aponta para a movimentação do crime organizado como financiador de campanhas eleitorais em diversos municípios. O método de financiamento não é novo: empresas de fachada com ligações com o crime organizado patrocinam campanhas em troca de favores, como vitórias em licitações.
De acordo com Lopes, cidades menores são mais vulneráveis ao crime devido às suas condições financeiras. A polícia está atenta a denúncias de possíveis interferências do PCC em campanhas eleitorais em várias regiões do estado. O monitoramento dos casos ocorre após solicitação de órgãos investigativos, como o Ministério Público e as polícias Federal e Civil.
Recentemente, houve um encontro entre policiais da inteligência e funcionários do TRE para discutir estratégias de ação durante o processo eleitoral, visando garantir o direito de todos os candidatos de realizar suas campanhas sem interferências criminosas. O objetivo é assegurar a livre circulação de candidatos em todas as localidades do estado durante o período eleitoral.
Diante das denúncias de possível envolvimento do PCC no financiamento de campanhas, a Polícia Militar está tomando medidas preventivas para combater essa prática e garantir a lisura do processo eleitoral. O monitoramento contínuo é essencial para coibir qualquer tipo de interferência criminosa e preservar a democracia no estado de São Paulo.