O ataque cibernético ao sistema do TRF3 aconteceu em janeiro de 2021. Segundo a PF, o objetivo do hacker era modificar documentos eletrônicos que continham assinaturas digitais de agentes públicos, visando obter benefícios pessoais. Após invadir o sistema de processos judiciais eletrônicos, o criminoso também falsificou pareceres do Ministério Público Federal em seis casos nos quais ele mesmo era réu no TRF3.
A investigação teve início quando dois juízes identificaram alterações em documentos, os quais continham assinaturas digitais fraudulentas. De acordo com a PF, o hacker teria modificado documentos em pelo menos oito processos.
O nome do indivíduo não foi divulgado pela Polícia Federal. Entretanto, o órgão informou que ele foi condenado a uma pena de nove anos de prisão pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsificação de documento público. A sentença foi emitida pela 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo em dezembro de 2021.
A ação da PF é mais um exemplo da importância do combate aos crimes cibernéticos, os quais têm se tornado cada vez mais frequentes e sofisticados. A invasão aos sistemas do TRF3 representou uma clara tentativa de manipulação dos processos judiciais em benefício próprio. Felizmente, as autoridades competentes agiram de forma rápida e eficaz para identificar e capturar o responsável por esse crime.
É fundamental que seja dada a devida atenção à segurança digital, tanto pelos órgãos públicos quanto pela sociedade em geral. A proteção dos sistemas eletrônicos e a prevenção de ataques hackers são essenciais para garantir a integridade das informações e o bom funcionamento das instituições. A prisão desse hacker representa uma vitória nessa batalha contra o crime virtual, mas ainda há muito a ser feito para tornar a internet um espaço mais seguro para todos.