Os suspeitos ainda não foram presos, e a Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi questionada, mas não respondeu até o momento. O titular da pasta, Guilherme Derrite, afirmou que os dois suspeitos irão responder pelo crime de dano ao patrimônio. Além disso, outras duas pessoas foram identificadas, sendo que uma delas já tinha sido presa em setembro por furto e foi solta em audiência de custódia.
Segundo o empresário e diretor do Bar Brahma, Alvaro Aoas, o ataque foi uma resposta de ladrões do grupo conhecido como “gangue da bike” após um integrante ter sido agredido em frente ao local, em uma tentativa de assalto. Além de vidraças quebradas, uma TV foi danificada e um carro foi depredado no ataque.
Para Alvaro Aoas, o combate ao crime no centro de São Paulo passa por três pilares: Justiça, polícia e cidadania. Ele ressalta a importância da Justiça parar de soltar os infratores, da polícia mostrar mais presença e do engajamento cidadão no combate ao problema.
Segundo relatos, o ataque aconteceu por volta das 17h, quando um cliente chegava ao bar e foi surpreendido por um ladrão em uma bicicleta, acompanhado por outro suspeito que também fugiu de bicicleta. O suspeito foi agredido por testemunhas e deixou o local, mas um grupo chegou em seguida, atirando pedras e outros objetos contra a fachada do bar. Cerca de 30 pessoas teriam participado do ataque, de acordo com relatos.
O governo Tarcísio de Freitas afirmou que houve uma queda nos furtos e roubos no centro de São Paulo, comparando os meses de abril a outubro deste ano com o mesmo período do ano anterior. A região recebeu reforço policial com a Operação Impacto-Centro, que conta com 120 policiais a mais diariamente, além de mais de 1.500 vagas pela Operação Delegada. As autoridades continuam investigando o caso e buscando os suspeitos responsáveis pelo ataque.
