No entanto, nos dias atuais, o IBGE tem sido alvo de intensos debates políticos nas redes sociais. Um levantamento realizado pela Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV mostrou que as menções ao instituto aumentaram significativamente em 2024 em relação ao ano anterior. O atual presidente do IBGE, Marcio Pochmann, tem sido alvo de críticas, principalmente por sua ligação política e posicionamentos ideológicos.
Pochmann, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é frequentemente criticado pela oposição e por nomes ligados ao mercado financeiro. Muitas críticas são direcionadas aos posicionamentos políticos e econômicos do presidente do IBGE, que, segundo ex-funcionários do órgão, contrariam as recomendações internacionais.
Mesmo com números econômicos favoráveis ao governo, como o crescimento do PIB e a queda do desemprego, perfis alinhados ideologicamente à direita têm dominado o debate sobre o IBGE nas redes sociais. A polarização política tem causado questionamentos sobre a credibilidade das pesquisas realizadas pelo instituto.
Em meio a todo esse debate, a polêmica do novo Atlas Geográfico Escolar, que coloca o Brasil no centro do mundo, também gerou controvérsias. Críticos alegam que a representação do mapa foi politizada, enquanto defensores argumentam que o país está passando por uma mudança de paradigma global.
Diante disso, o IBGE continua sendo uma instituição essencial para a produção de estatísticas confiáveis e independentes no Brasil. Mesmo diante das críticas e dos embates ideológicos, a credibilidade do instituto permanece como pilar fundamental para o desenvolvimento do país. A busca pela neutralidade e transparência nas pesquisas estatísticas é essencial para garantir a confiança da sociedade nos dados produzidos pelo IBGE.