Leonardo foi baleado na cabeça enquanto estava dentro de um veículo blindado, durante a operação. Segundo testemunhas, o tiro atingiu a seteira, o espaço onde a ponta do fuzil dos agentes fica posicionada no veículo. Mesmo sendo socorrido, o policial não resistiu aos ferimentos. A ação resultou ainda em ferimentos para outros dois policiais militares que estavam no local. Um dos policiais foi atingido de raspão no início da manhã, quando a viatura foi atacada por criminosos armados. O outro policial também foi socorrido, mas não corre risco de morte.
O velório de Leonardo está marcado para acontecer às 11 horas da manhã, antes do cortejo para o cemitério. Durante esse momento, amigos, familiares e colegas de farda poderão prestar suas últimas homenagens e se despedir do policial morto.
A morte de mais um policial militar no Rio de Janeiro faz parte de uma triste estatística de violência que assola o estado. A situação de insegurança tem sido recorrente e ações como a que culminou na morte de Leonardo Maciel da Rocha refletem a constante tensão vivida pelos agentes de segurança pública.
Esse trágico episódio chama a atenção para a importância do debate sobre a segurança pública no Brasil. O aumento da violência, a falta de equipamentos adequados e de investimentos em treinamento para os policiais se tornaram questionamentos legítimos na busca por soluções que garantam a integridade física dos agentes que enfrentam diariamente o perigo em suas atividades.
O caso de Leonardo Maciel da Rocha é mais um retrato da realidade desafiadora enfrentada por policiais militares no Brasil, e, mais especificamente, no estado do Rio de Janeiro. As homenagens e a comoção gerada por sua morte servem também para reforçar o reconhecimento da coragem e do comprometimento desses profissionais, que arriscam suas vidas diariamente na proteção e segurança da sociedade.
O momento é de consternação e reflexão, não apenas sobre o trágico desfecho na vida do policial Leonardo Maciel da Rocha, mas também sobre a urgente necessidade de políticas públicas que garantam a segurança e a proteção desses agentes que se sacrificam em prol da sociedade.