Plenário discute PEC para eleição dos órgãos diretivos dos tribunais de Justiça estaduais em sessão nesta quarta-feira.

O Plenário do Congresso Nacional foi palco de uma importante discussão nesta quarta-feira (10), que marcou a quarta sessão de debate em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 26/2022. Essa proposta, que trata das regras para a eleição dos órgãos diretivos dos tribunais de Justiça dos estados, é de extrema relevância para a atuação do poder judiciário em todo o país.

Para que a PEC seja votada em primeiro turno, são necessárias cinco sessões de discussão. Durante esse período, os parlamentares têm a oportunidade de apresentar emendas ao texto, que posteriormente serão analisadas e debatidas para aprimorar a proposta. A origem da PEC se deu na Câmara dos Deputados, e agora está sob a responsabilidade do Senado para seguir tramitando.

A eleição dos órgãos diretivos dos tribunais estaduais abrange aqueles compostos por 170 ou mais desembargadores em efetivo exercício, o que inclui atualmente os tribunais dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A votação deve ocorrer entre os membros do tribunal pleno, por maioria absoluta e através de voto direto e secreto. O mandato dos eleitos é de dois anos, sendo permitida apenas uma reeleição consecutiva.

A PEC 26/2022 já passou pela aprovação da comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em novembro de 2023, contando com o parecer favorável do senador Weverton (PDT-MA). Esse é um tema que vem despertando interesse e discussões acaloradas entre os parlamentares, dada a importância das decisões dos tribunais de Justiça para a sociedade como um todo. A expectativa é que nos próximos dias mais debates acalorados surjam em torno desse tema, visando garantir a justiça e a transparência no processo eleitoral dos órgãos diretivos dos tribunais de Justiça dos estados.

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