O Plano Rio Grande consiste em quatro fases, sendo a primeira delas o diagnóstico da situação atual e a quantificação dos danos, que já está em andamento. Em seguida, será elaborado um plano de ação para a reconstrução e iniciado o processo de construção.
O governador destacou a importância do envolvimento de diversos setores da sociedade nesse plano de reconstrução. Ele ressaltou que é um esforço coletivo que envolve o setor privado, sociedade civil, governo estadual, prefeituras e governo federal.
Atualmente, cerca de 78.165 pessoas estão em abrigos improvisados em clubes, escolas e universidades. O vice-governador Gabriel Souza estima que aproximadamente 10 mil pessoas ainda permanecerão em abrigos até o dia 12 de junho.
Para atender a essa população, o governo do estado irá repassar um auxílio de R$ 400 por mês para aluguel social, além de oferecer auxílio reforma. A ideia é reinstalar essas famílias em abrigos temporários em áreas cedidas pelos municípios, com estruturas temporárias fornecidas pelo estado.
Além disso, o governo planeja a construção de grandes estruturas para abrigar essas famílias de forma mais digna, com capacidade para até 1.032 pessoas em cada unidade. Esses abrigos terão vários espaços, como dormitórios, cozinha, banheiros e áreas de convivência.
Na fase de reconstrução, estão previstas três tipos de moradias, incluindo unidades habitacionais definitivas e temporárias transportáveis. O governo também anunciou o pagamento de R$ 2.500 para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza afetadas pelas enchentes.
Além disso, o governador inaugurou o Centro Administrativo de Contingência, que irá abrigar provisoriamente a estrutura do governo. Para viabilizar a reconstrução, foi criado o Fundo Plano Rio Grande, que receberá recursos do estado, da União e de outras fontes.
A ajuda da Sabesp, empresa de saneamento de São Paulo, foi solicitada para a restauração dos serviços de saneamento no estado gaúcho. O governador ressaltou a importância de deixar as diferenças políticas de lado e atuar em prol da sociedade, unindo esforços com o ministro Paulo Pimenta. A prioridade, segundo Leite, é atender às necessidades das pessoas afetadas pelas enchentes.
