Os fatos remontam a julho de 2023, quando os três se depararam com o ministro no aeroporto e proferiram ofensas, acusando Moraes de ter fraudado as eleições de 2022 para favorecer Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, Mantovani Filho teria agredido o filho do ministro com um tapa no rosto, o que resultou em uma acusação adicional contra ele. Após depor à Polícia Federal, Moraes relatou ter sido chamado de “bandido, comprado e fraudador de urnas”.
O inquérito, que inicialmente foi dado como encerrado em fevereiro deste ano pelo delegado Hiroshi de Araújo Sakaki, foi reaberto após a Procuradoria-Geral pedir um novo interrogatório do empresário Mantovani. Neste sentido, o caso foi redistribuído para o delegado Thiago Severo de Rezende, que endossou a versão das vítimas de que as circunstâncias do ocorrido corroboram com suas declarações.
Embora as imagens das câmeras de segurança do aeroporto não contenham áudio, Rezende ressaltou que as evidências disponíveis sustentam a narrativa das vítimas. O delegado frisou a importância de levar em consideração a palavra das vítimas em situações onde as versões apresentadas são essenciais para a resolução do caso.
Até o momento da redação desta notícia, o representante legal dos denunciados não havia se manifestado sobre a denúncia apresentada pela PGR. O desdobramento deste caso aguarda novos desdobramentos com a continuidade das investigações conduzidas pelas autoridades competentes.