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Pesquisas em andamento buscam desenvolver método para cultivar novos dentes no lugar de dentes perdidos em humanos, revelam cientistas

Recentes estudos têm revelado curiosidades sobre a formação e substituição dos dentes em diferentes espécies animais. Enquanto roedores como hamsters e esquilos possuem dentes que crescem continuamente ao longo de suas vidas, os tubarões são capazes de regenerar seus dentes rapidamente, caso ocorra a perda de algum. No entanto, quando se trata dos seres humanos, a situação é um pouco diferente.

Os humanos possuem apenas duas dentições ao longo de suas vidas. A primeira é a dentição decídua, também conhecida como dentes de leite, que começa a se formar ainda no útero, por volta da sexta semana de gestação. Esses dentes temporários começam a ser substituídos pelos dentes permanentes a partir dos seis anos de idade. Com o passar do tempo, outro conjunto de dentes, os sisos, também conhecidos como terceiros molares, pode surgir na maioria das pessoas, geralmente entre os 17 e 25 anos.

A transição dos dentes de leite para os permanentes ocorre devido ao processo de desenvolvimento dos germes dentários, que são essenciais para a formação dos dentes. No entanto, as células-tronco responsáveis por essa formação acabam morrendo após o desenvolvimento completo dos dentes permanentes. Isso significa que, caso ocorra a perda de um dente adulto, ele só poderá ser substituído por um dente artificial.

Apesar desse cenário, a ciência vem avançando no campo da bioengenharia dental, com pesquisas focadas em cultivar novos dentes a partir de brotos dentários. Alguns cientistas já obtiveram sucesso nesse processo, criando possíveis alternativas para o futuro da odontologia regenerativa. A capacidade de regeneração dos dentes em humanos ainda é um desafio, mas os avanços científicos indicam um potencial promissor para a possibilidade de cultivar novos dentes no futuro.

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