Essa passarela temporária se tornou o principal meio de acesso entre as duas cidades, uma vez que a ponte que as ligava foi destruída pela força das águas. A situação logística na região se tornou caótica, com a falta de acessibilidade provocada pela destruição das pontes. Histórias como a de Andrieli se repetem diariamente desde a histórica cheia que atingiu a região, aumentando os desafios enfrentados pela população.
A reconstrução das pontes já teve início, com uma construtora trabalhando na recuperação da ponte de ferro que ligava Lajeado a Arroio do Meio. No entanto, outra empresa foi contratada para a construção de uma nova estrutura na RS-130, com previsão de término em seis meses. Enquanto as obras não são concluídas, a população precisa se adaptar e utilizar a passarela flutuante como única alternativa de travessia.
O movimento constante de pessoas na passarela revela a dificuldade enfrentada diariamente pelos moradores da região. A professora aposentada Márcia Elisa Garibotti teve sua rotina completamente alterada pela queda da ponte, fazendo com que o deslocamento entre cidades antes feito em 40 minutos passe a levar cerca de cinco horas.
O empresário Gaspar Mallmann e o técnico agropecuário Anderson Klafki são exemplos de profissionais afetados pela destruição das pontes, que precisam adaptar suas rotinas e encontrar soluções para as dificuldades logísticas causadas pela enchente. A passarela flutuante se tornou essencial para minimizar os impactos da tragédia ambiental na região, facilitando o acesso e a mobilidade dos moradores.






