O tema foi discutido durante o primeiro Diálogo G20 – Transições Energéticas, realizado no Rio de Janeiro, com a participação da coordenadora do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 e assessora especial do Ministério de Minas e Energia, Mariana Espécie. Segundo ela, o investimento atual está muito abaixo do necessário, com apenas US$ 1,8 trilhão em 2022, equivalente a R$ 9,8 trilhões.
Para ampliar o investimento global, a ideia é mapear diferentes trajetórias e oportunidades para viabilizar a transição energética. De acordo com Mariana Espécie, cada país terá que adotar estratégias específicas, seja por meio de empréstimos concessionais, doações ou investimento do setor privado.
A diversidade de situações entre os países fica evidente, com ritmos diferentes de transição energética. O Brasil é destacado por ter uma matriz energética com alta participação de renováveis, posicionando-o de forma favorável para essa transição. Entretanto, é enfatizado que não há uma solução única, sendo essencial ter diversas opções e tecnologias de baixo carbono.
A busca por uma transição energética justa e equitativa é crucial diante dos desafios climáticos atuais. Com a meta de zerar as emissões de carbono até 2050, os países do G20 estão trabalhando para encontrar soluções e estratégias eficazes para enfrentar a crise climática.
O Diálogo G20 – Transições Energéticas busca engajar a sociedade brasileira nesse processo, antecipando as discussões que serão realizadas na Reunião Ministerial de Transições Energéticas do G20, prevista para ocorrer em Foz do Iguaçu. Com o peso econômico e político dos países do G20, essas iniciativas têm um impacto significativo a nível global e refletem a urgência de adotar medidas concretas para promover uma futura mais sustentável e resiliente.