Em 2021, ele fundou nos Estados Unidos a Medulloblastoma Initiative (MBI), a qual já arrecadou US$ 10 milhões para financiar um consórcio de 14 laboratórios focados na pesquisa de novos tratamentos para o meduloblastoma. Goldsztein formou uma rede global de cientistas nos Estados Unidos, Canadá e Alemanha, incluindo renomados especialistas como o médico de seu filho, Roger Packer.
Os avanços conquistados em apenas três anos desde a criação da MBI são notáveis. Em setembro, os primeiros testes em pacientes foram iniciados e aprovados pela FDA, agência reguladora dos Estados Unidos. Goldsztein está determinado a mudar o cenário do tratamento de tumores cerebrais em crianças, que historicamente tem sido ineficiente e tóxico.
Com a MBI, Goldsztein e sua equipe estão desenvolvendo ensaios clínicos inovadores, com destaque para o uso de terapias celulares e vacinas personalizadas. A expectativa é iniciar esses testes em setembro e seguir para as fases de dosagem e testes em um número maior de pacientes. A busca pela cura do meduloblastoma é intensa e o objetivo é aumentar o percentual de pacientes curados e reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos.
Além dos avanços científicos, a MBI tem promovido uma mobilização global de famílias afetadas por doenças pediátricas, atraindo apoio e investimento em pesquisa. O modelo de atuação da iniciativa é inovador e inspirador, sendo inclusive um exemplo para outras famílias e instituições que buscam encontrar soluções para doenças raras.
A determinação e o comprometimento de Fernando Goldsztein em encontrar a cura do meduloblastoma são admiráveis. Sua busca incansável por tratamentos eficazes e menos agressivos para crianças com câncer mostra a força da união entre pesquisa científica e engajamento social na luta contra doenças devastadoras. Este é apenas o começo de uma jornada que promete transformar a realidade de milhares de famílias ao redor do mundo.
