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Operação Verum: Justiça autoriza quebra de sigilo de envolvidos em caso de infecção com HIV

A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta segunda-feira (14) a primeira fase da “Operação Verum”, com o objetivo de identificar os responsáveis pela emissão de laudos falsos que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV para seis pacientes. A autorização para a quebra de sigilo de envolvidos se estende para outras autoridades, como policiais civis da DECON (Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor), peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) e agentes da SSINTE-SEPOL responsáveis pela investigação.

Segundo informações divulgadas pela secretaria, até o momento duas pessoas foram presas, incluindo o ginecologista Walter Vieira, apontado como sócio e responsável técnico do laboratório PCS Lab Saleme, que emitiu um dos laudos falsos. Entretanto, o biólogo Cleber de Oliveira dos Santos e a técnica Jacqueline Iris Bacellar de Assis estão foragidos da polícia. As investigações apontam que os laudos utilizados pelas equipes médicas foram falsificados por um grupo criminoso, o que induziu ao erro e resultou na contaminação dos pacientes transplantados.

O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, destacou a importância da instauração do inquérito para investigar o caso com rigor e rapidez. Ele ressaltou a celeridade das ações para representar as cautelares junto à justiça e garantir que os culpados sejam punidos de forma eficaz. A operação Verum continua em andamento, com a cooperação de diferentes órgãos para esclarecer o episódio que chocou a população e colocou em xeque a segurança dos procedimentos médicos realizados no estado.

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