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Operação Verão na Baixada Santista: Três mortos e dois feridos em confrontos com a Polícia Militar, totalizando 51 óbitos.

A Baixada Santista foi palco de mais um dia violento, com três mortes e dois feridos em supostos confrontos com a Polícia Militar. As ações letais ocorreram em Santos e no Guarujá, elevando para 51 o número de mortes durante a Operação Verão.

Em Santos, um homem de 25 anos foi morto e outro de 47 anos ficou ferido no morro do Teteu, após apontarem armas na direção dos policiais. Com os suspeitos, foram apreendidas duas pistolas, porções de drogas, dinheiro em espécie, rádios comunicadores e acessórios para celulares. A ação foi registrada no 5º DP de Santos.

No mesmo município, um rapaz de 21 anos foi morto em um suposto confronto no bairro Soboó, durante uma operação contra o tráfico de drogas. Um outro suspeito foi preso e um terceiro ficou ferido e levado para atendimento médico. A polícia apreendeu um revólver, rádios comunicadores, dinheiro e porções de cocaína e maconha.

Já no Guarujá, os policiais verificavam uma denúncia de tráfico de drogas em uma casa no bairro Santa Rosa e se depararam com um homem armado. Segundo a polícia, ele teria resistido à prisão e acabou sendo atingido pelos PMs.

A Operação Verão teve início em dezembro, com o objetivo de reforçar a segurança nas cidades litorâneas durante a alta temporada. No entanto, após a morte do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, a operação passou por uma nova fase.

Diante das queixas de possíveis abusos por parte da PM, a Ouvidoria da Polícia encaminhou 27 denúncias ao governo do estado. A gestão estadual afirmou que todos os casos de mortes em confronto são rigorosamente investigados, com acompanhamento do Ministério Público e Poder Judiciário.

Organizações de direitos humanos denunciaram as ações da PM na ONU, após o governador declarar não se importar com possíveis violações. A 3ª fase da Operação Verão segue em andamento, com 967 criminosos presos, 941 kgs de drogas apreendidos e 103 armas ilegais recolhidas. A pasta da Segurança confirmou as 51 mortes, alegando que são resultado da reação violenta dos criminosos ao trabalho policial.

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