Segundo informações fornecidas pela PF, as apreensões resultaram na apreensão de mais de 7,5 mil cigarros eletrônicos, destinados a pessoas físicas, jurídicas e distribuidoras em Manaus. As investigações identificaram 11 suspeitos e 16 estabelecimentos comerciais, a maioria tabacarias, que funcionavam como pontos de venda de cigarros eletrônicos. Os envolvidos utilizavam falsificação de documentos, incluindo notas fiscais, para tentar enganar as autoridades.
Durante as investigações, foi descoberto que uma distribuidora tentou introduzir os produtos na cidade utilizando notas fiscais de capas de telefones celulares. Além disso, alguns proprietários de estabelecimentos movimentaram grandes quantidades de valores em espécie em curtos períodos de tempo. A PF ressaltou que as medidas cautelares de busca e apreensão têm como objetivo retirar os produtos ilícitos de circulação e obter provas para a continuidade das investigações.
No total, 110 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal estão cumprindo 27 mandados de busca e apreensão em locais estratégicos em Manaus. A PF também informou que foi concedida judicialmente a suspensão das atividades econômicas de estabelecimentos que vendem o produto e a suspensão de perfis de redes sociais.
Vale ressaltar que a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de cigarros eletrônicos está proibida no Brasil desde 2009. A Anvisa emitiu uma resolução que mantém essa proibição e veta qualquer modalidade de importação desses produtos, inclusive para uso próprio. Além dos cigarros eletrônicos, os suspeitos estão sendo investigados por vender outros produtos fumígenos ilegais, como cigarros importados e fumo para narguilé, sem autorização da Anvisa.