Os foragidos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Deisinho, ambos ligados à facção criminosa Comando Vermelho. As autoridades suspeitam que eles ainda estejam na zona rural de Baraúna e oferecem uma recompensa de R$ 15 mil por detento para quem fornecer informações que levem à captura dos fugitivos.
Os moradores da região estão em alerta e qualquer movimentação suspeita é prontamente comunicada à polícia. A presença constante das forças de segurança na área está mudando a rotina pacata da comunidade rural, com viaturas e helicópteros circulando frequentemente pelas redondezas.
As casas na região, em sua maioria pequenas e simples, estão sendo trancadas com cadeados e as janelas e portas permanecem fechadas, evidenciando o clima de medo e precaução instaurado pela presença dos fugitivos. Alguns moradores, como a agricultora Francisca Gomes da Silva, demonstram confiança na atuação policial e seguem as recomendações de segurança.
A busca pelos fugitivos já mobilizou cerca de 600 policiais, incluindo cem integrantes da Força Nacional, e resultou na prisão de seis pessoas. Helicópteros e drones estão sendo utilizados nas operações, apesar dos desafios apresentados pelo terreno acidentado e pelas condições climáticas da região.
A fuga dos detentos expôs o governo local a uma crise na segurança pública, colocando em evidência a fragilidade do sistema prisional. A população de Baraúna segue apreensiva e colaborando com as autoridades para garantir a captura dos foragidos e a segurança da comunidade.