Ao todo, foram realizadas 634 prisões pelas forças de segurança, sendo que 240 dessas pessoas eram foragidas da Justiça, acusadas dos mais diversos crimes, desde falta de pagamento de pensão até roubo à mão armada, sequestro e homicídio. Entre os presos em flagrante e os que eram procurados, estão criminosos com inúmeras passagens policiais, líderes de facção e traficantes.
Algumas das principais prisões efetuadas durante esses 30 dias merecem destaque. Logo no início da operação, no período de 28 de julho a 2 de agosto, a polícia conseguiu identificar e prender todos os envolvidos na morte do soldado Reis, um dos líderes de uma facção e com uma extensa ficha criminal. Houve também a prisão de um integrante de uma facção criminosa na Rodovia dos Imigrantes, no dia 2 de agosto. Ele estava foragido desde março, quando recebeu o benefício da saída temporária e não retornou ao sistema prisional.
Além disso, ocorreu a prisão de um homem com mandado de prisão por homicídio durante uma abordagem policial no dia 7 de agosto. No dia 11 de agosto, a Polícia Militar prendeu dois homens por tráfico de drogas, apreendendo também 50 porções de crack e maconha, além de dinheiro relacionado ao tráfico. Já no dia 13 de agosto, os policiais do 5º Batalhão de Ações Especiais prenderam um membro de uma facção criminosa procurado por homicídio, apreendendo uma pistola, munições e carregadores. No dia 18 de agosto, a polícia prendeu um suspeito conhecido como “Jeffinho”, que apareceu em um vídeo exibindo um fuzil na Vila Baiana, em Guarujá. E, por fim, no dia 23 de agosto, ocorreu a prisão de “Vitinho”, que também apareceu no mesmo vídeo armado com uma pistola pelas ruas.
Além das prisões, as forças de segurança apreenderam 84 armas ilegais e 905 kg de entorpecentes, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 2 milhões ao tráfico de drogas.
A Operação Escudo teve início em 28 de julho, um dia após a morte do soldado Reis durante uma incursão a uma comunidade. Inicialmente, seu objetivo era identificar e prender os envolvidos no crime, o que foi efetivamente realizado pela polícia. No entanto, a operação continuou com o intuito de combater o tráfico de drogas na região, mesmo diante da forte reação dos criminosos. Durante esses 30 dias, ocorreram outros casos violentos, como ataques a policiais que resultaram em dois PMs baleados em Santos e um agente da Polícia Federal atingido na cabeça durante uma operação.
É importante ressaltar que, em 22 abordagens, os suspeitos entraram em confronto com os policiais e acabaram mortos. Todos esses casos são investigados pela Deic de Santos, com apoio de equipes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
Com esses resultados expressivos, é visível o impacto positivo da Operação Escudo na diminuição da criminalidade e no enfraquecimento do tráfico de drogas na Baixada Santista. A atuação conjunta das forças de segurança tem sido fundamental para garantir a segurança da população e combater a criminalidade.