De acordo com as investigações, os policiais estariam colaborando com uma milícia que atua na comunidade Bateau Mouche, localizada na Praça Seca em Jacarepaguá. As acusações incluem associação criminosa, extorsão, comércio ilegal de armas e corrupção passiva. As informações privilegiadas fornecidas pelos policiais para a milícia envolvem até mesmo serviços como motoristas para os criminosos em deslocamentos pelas comunidades controladas pelo grupo.
A operação conta com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, bem como do setor de inteligência da Polícia Civil. A Promotoria divulgou uma nota afirmando que os policiais suspeitos vendiam armas e munições para a milícia, além de fornecerem informações sobre operações policiais e trajetos a serem evitados.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em endereços residenciais dos envolvidos, assim como em diversos batalhões da Polícia Militar, incluindo o 41º BPM (Colégio), 40º BPM (Campo Grande), 9º BPM (Honório Gurgel), 5º BPM (Gamboa), 18º BPM (Freguesia), 15º BPM (Duque de Caxias), 20º BPM (Mesquita) e BPCHOQUE.
As investigações seguem em andamento e novas informações devem ser divulgadas à medida que o caso avançar. Esta operação reforça a luta contra a corrupção e a criminalidade dentro das forças de segurança do estado, demonstrando o compromisso das autoridades em combater práticas ilegais no Rio de Janeiro.