O SearchGPT será um site independente do ChatGPT e vem para ser uma espécie de “Google da OpenAI”, oferecendo uma barra de pesquisa para que os usuários possam inserir suas questões e receber respostas em texto, imagens ou cards de informação. Porém, as semelhanças com o Google devem terminar aí.
Um dos recursos inovadores que a ferramenta traz é um campo de contexto, que permite acumular conhecimento a cada nova busca realizada. Segundo a empresa, essa funcionalidade simula um diálogo mais próximo com os usuários, assemelhando-se a uma conversa com o ChatGPT.
O professor Fábio de Miranda, coordenador do curso de Ciência da Computação do Insper, aponta que a estratégia da OpenAI em combinar informações reais com IA tem se mostrado eficaz. Com a evolução das matrizes como as do GPT-4, que contam com 1,5 trilhão de números, a empresa está consolidando uma abordagem inteligente para oferecer um bom serviço de pesquisa.
Eduardo de Rezende Francisco, do departamento de Tecnologia e Data Science (TDS) da FGV EAESP, acredita que a entrada da OpenAI nesse mercado reforça uma nova era de buscadores inteligentes, que irão transformar a forma como as pessoas procuram conteúdo na web.
A tendência apresentada pelo SearchGPT pode representar um marco na busca por informações em tempo real, o que coloca a OpenAI em um patamar diferenciado em relação às atualizações e relevância de dados oferecidos pelos seus concorrentes.
Com resultados organizados de forma diferente do Google, o SearchGPT promete não apenas competir com o gigante das buscas, mas sim revolucionar a forma como os usuários interagem com a inteligência artificial no ambiente online. Com a ferramenta em fase de testes e com uma lista de espera de cerca de 10 mil usuários, a OpenAI está pronta para entrar na briga pela coroa das buscas na internet.