Segundo Throssell, os fechamentos em massa de entidades na Nicarágua estão prejudicando as atividades de defesa dos direitos humanos no país. Ela ressaltou a importância do trabalho das organizações da sociedade civil no monitoramento e na denúncia de violações de direitos, e expressou preocupação com a restrição da liberdade de atuação dessas entidades.
O governo de Ortega justificou os fechamentos alegando irregularidades e violações das leis locais por parte das entidades afetadas. No entanto, críticos da medida apontam ações arbitrárias e autoritárias por parte do governo, que estaria buscando silenciar vozes críticas e consolidar seu poder de forma autoritária.
A comunidade internacional tem acompanhado de perto a situação na Nicarágua, especialmente após os protestos e a repressão violenta ocorridos no país nos últimos anos. Organizações de direitos humanos têm denunciado casos de violações de direitos e abusos cometidos pelo governo de Ortega, que chegou ao poder em 2007 e desde então tem sido alvo de críticas por seu estilo de governar.
Diante da denúncia da ONU e da pressão da comunidade internacional, resta aguardar os desdobramentos da situação na Nicarágua e monitorar de perto as ações do governo de Daniel Ortega em relação às entidades da sociedade civil. A defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão deve ser uma prioridade para garantir a democracia e o respeito às instituições no país.