Os veículos de transporte coletivo das linhas 778 (Pavuna/Cascadura), 878 (Barra da Tijuca/Tanque) e 863 (Rio das Pedras/Barra da Tijuca) foram alvo dos criminosos, que obrigaram os motoristas a bloquearem as vias públicas ao atravessarem os ônibus e removerem a chave e a bateria dos veículos. Como consequência, as linhas que circulavam pela região precisaram desviar seus itinerários, afetando a mobilidade dos passageiros.
As ações ocorreram em locais estratégicos, como Costa Barros, na zona norte, e Muzema, zona oeste, onde a polícia militar interveio para remover os ônibus e tentar restabelecer a normalidade na região. No entanto, o Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da capital fluminense, divulgou que, somente neste ano, 101 veículos foram sequestrados e usados como barricadas, enquanto oito foram incendiados criminosamente e 1.750 foram vandalizados, resultando em um prejuízo de R$ 22,6 milhões.
Esses atos de violência não são isolados, com as zonas norte e oeste sendo as mais impactadas. Há um ano, diversos ônibus e um trem foram incendiados no mesmo dia no Rio de Janeiro, em resposta à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão e líder de uma das maiores milícias do estado. Ainda assim, as autoridades continuam combatendo ativamente essas ações criminosas para garantir a segurança e a ordem pública na cidade.