Tedros Adhanom Ghebreyesus ressaltou a importância desse feito, destacando que, após nove tentativas fracassadas na última semana, finalmente foi possível acessar os hospitais de Kamal Adwan e Al Sahaba. O diretor-geral da OMS lamentou o tratamento humilhante ao qual os motoristas que transportavam os suprimentos foram submetidos, chegando até mesmo a serem detidos temporariamente em um posto de controle. Tal situação foi repudiada por Ghebreyesus, que enfatizou a inaceitabilidade dessas ações que impedem a entrega de ajuda humanitária essencial.
A ação conjunta entre a OMS e a Cruz Vermelha representa um raio de esperança em meio ao cenário crítico de conflito na Faixa de Gaza. Proporcionar condições para que os hospitais possam continuar operando e atendendo a população afetada é fundamental para salvar vidas e mitigar os impactos da violência na região. O comprometimento das organizações internacionais em garantir o acesso à saúde em zonas de conflito é essencial para preservar a dignidade humana e reduzir o sofrimento dos mais vulneráveis.
A atuação conjunta da OMS e da Cruz Vermelha serve como um exemplo de cooperação e solidariedade em meio a um contexto de adversidade e confronto. A reabertura dos hospitais no norte da Faixa de Gaza é um passo importante rumo à garantia do direito à saúde para a população local, demonstrando o impacto positivo que a ação humanitária pode ter em contextos de crise e conflito armado.