Essa marca é a mais alta já registrada na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que começou em 2012. A coordenadora de pesquisas do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o nível de ocupação da população como um todo vem crescendo, tanto para homens quanto para mulheres.
No entanto, Beringuy ressaltou que mesmo com o recorde, o nível de ocupação das mulheres ainda fica cerca de 20 pontos percentuais abaixo do dos homens, que está em 68,3%. Ela apontou que a menor participação feminina no mercado de trabalho está relacionada a diversas razões ao longo da vida, como a sobrecarga de tarefas de cuidado que recai sobre as mulheres.
Já entre os homens, o nível de ocupação subiu de 67,5% no primeiro trimestre para 68,3% no segundo trimestre, chegando perto do recorde de 70,4% registrado no quarto trimestre de 2013. Considerando o total de homens e mulheres com 14 anos ou mais, o nível de ocupação aumentou de 57% para 57,8% de um trimestre para o outro.
Esses números refletem o panorama atual do mercado de trabalho no Brasil, evidenciando avanços na ocupação das mulheres, mas apontando para a necessidade de mais igualdade de gênero nesse contexto.






