O Supremo Tribunal Federal (STF) desempenhou um papel crucial na defesa das instituições democráticas em um momento crítico da história do Brasil. O ministro Dias Toffoli teve a iniciativa de abrir o Inquérito 4.781 no início de 2019, diante do surgimento de milícias digitais como uma organização criminosa. Este movimento se provou crucial para conter o avanço autoritário e o assalto às instituições do país.
No entanto, o STF enfrentou críticas por suas ações, com colunistas acusando o tribunal de empregar métodos semelhantes aos da Lava Jato. No entanto, isso foi refutado como estultice e ignorância sobre as operações em curso. Além disso, houve a participação de Deltan Dallagnol em uma live com expoentes da extrema-direita que visam o STF e o atual governo.
Em relação aos eventos de 8 de janeiro, o UOL questionou se a democracia saiu arranhada. Do ponto de vista institucional, não houve um enfraquecimento das prerrogativas dos Poderes e do funcionamento do sistema de Justiça. No entanto, a cultura democrática tem sido degradada por teorias e práticas alucinadas, questionando se ações e proselitismo que solapem o regime de liberdades podem ser tolerados.
O decano do STF, Gilmar Mendes, destacou a “responsabilidade política” do presidente Bolsonaro diante de sua pregação, indicando a necessidade de que os responsáveis arquem com as penas previstas no Código Penal. No entanto, o país ainda carece de instrumentos para a defesa do regime de liberdades, incluindo a regulamentação das redes sociais.
Em última análise, o STF desempenhou um papel crucial na defesa das instituições democráticas, adotando medidas para conter o avanço autoritário. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados para garantir a continuidade da democracia e o fortalecimento do Estado de direito no Brasil. Ainda existe a necessidade de combater com mais dureza os golpistas que ameaçam a estabilidade do país.