No Equador, mais um político é assassinado às vésperas das eleições no país. Pedro Briones, líder local do movimento político fundado por Rafael Correa, ex-presidente equatoriano, foi morto a tiros na província de Esmeraldas nesta segunda-feira (14). A violência política tem se intensificado nos últimos dias no país.
Luisa González, que é candidata à Presidência da República pelo mesmo partido de Briones, lamentou a morte do correligionário nas redes sociais e criticou o atual governo, liderado pelo presidente Guillermo Lasso. González afirmou que o país vive sua “época mais sangrenta” e atribuiu a violência ao abandono do governo e à presença de máfias no Estado.
O assassinato de Briones aconteceu apenas cinco dias após a morte de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador. Villavicencio, de 59 anos, foi morto a tiros na última quarta-feira (9). O político estava se despedindo de seus apoiadores após participar de um ato de campanha em Quito, quando homens armados se aproximaram e abriram fogo. Além de Villavicencio, outras nove pessoas foram feridas no ataque, incluindo um candidato a deputado e três seguranças do candidato.
A votação está marcada para o dia 20 de agosto e o país enfrenta altos índices de criminalidade, com episódios cada vez mais frequentes de violência e assassinatos tanto nas cidades quanto nos presídios. Guillermo Lasso, presidente equatoriano, atribui a violência a quadrilhas ligadas ao narcotráfico.
A onda de violência político-eleitoral tem gerado preocupação no Equador, levantando questões sobre a segurança e a integridade do processo eleitoral. As autoridades estão trabalhando para investigar e combater esses ataques, garantindo a segurança do pleito e a prevenção de novos episódios de violência.
É fundamental que as autoridades eleitorais, o governo e a sociedade em geral tomem medidas urgentes para assegurar a paz e a segurança no país durante este período eleitoral crítico. A vida dos políticos e o processo democrático não podem ser colocados em risco pela violência.