Lebrun, apesar de seu horror ao comunismo revolucionário, chegou a traçar um perfil elogioso de Che Guevara em seus escritos, mesmo que acompanhado de severas críticas. Sua relação de amizade inabalável com Michel Foucault, ícone da esquerda pós-marxista, demonstra a capacidade do pensador de dialogar com diferentes correntes ideológicas. Além disso, a crítica aos pensadores de direita, como Friedrich Hayek, evidencia a imparcialidade de Lebrun, capaz de discutir ideias seriamente sem adesões ou rejeições absolutas.
É importante ressaltar que, apesar de sua breve passagem pelo comunismo até 1956, Lebrun foi capaz de perceber os problemas do socialismo real, mudando sua posição ideológica. Seus textos continuam atuais e provocativos, estimulando o debate em um momento de profunda polarização política e afetiva.
A influência de Gérard Lebrun na filosofia e no pensamento contemporâneo é inegável, tornando-o uma figura marcante e respeitada em diversos círculos acadêmicos. Seu legado perdura, inspirando novas gerações de pensadores a questionar ideias estabelecidas e a buscar uma compreensão mais profunda da complexidade do mundo em que vivemos. A morte de Lebrun foi uma perda irreparável para a filosofia, mas sua contribuição continua viva através de suas obras intemporais.