Desde o início do debate, os adversários concentraram suas críticas em Ricardo Nunes, que foi alvo de duras acusações por parte dos demais candidatos. Datena afirmou que o prefeito destruiu a cidade, Boulos questionou contratos sem licitação firmados pela prefeitura, Marçal o chamou de vereador sem competência para resolver problemas da população, e Tabata afirmou que a evolução descrita pelo prefeito não condiz com a realidade.
As acusações não pararam por aí. Durante o debate, Datena sugeriu ligações entre empresas de ônibus da capital e a facção criminosa PCC, mas Nunes obteve direito de resposta e repreendeu o apresentador. Já Tabata questionou o prefeito sobre um boletim de ocorrência de violência doméstica registrado por sua mulher, levando a um intenso confronto entre os dois.
Outro destaque do debate foi a postura agressiva de Pablo Marçal, que atacou seus adversários de forma incisiva, inclusive levantando especulações infundadas sobre o uso de drogas por Boulos. A deputada Tabata, apesar de tocar em temas sensíveis, acabou sendo escanteada pelos demais candidatos.
Além das tensões locais, o cenário nacional também foi abordado no debate, com Boulos chamando Nunes de bolsonarista envergonhado e Marçal de bolsonarista rejeitado. O prefeito, por sua vez, fez uma única menção a Bolsonaro durante o evento.
Em meio a trocas de ataques e polêmicas, o debate revelou a intensidade da disputa pela Prefeitura de São Paulo e deixou evidente as divergências e conflitos entre os candidatos. A população paulistana acompanha atentamente esse embate, que promete ser acirrado até as eleições.