Número alarmante de mortes por afogamento no litoral de São Paulo preocupa autoridades e médicos em início de 2024.

O litoral de São Paulo enfrenta um início de ano alarmante com o registro de um número preocupante de mortes por afogamento. Nos primeiros 14 dias de 2024, 15 banhistas perderam suas vidas, resultando em uma média de uma morte por dia, de acordo com informações do GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimos).

Além dessas 15 fatalidades, outras 589 pessoas foram salvas de afogamentos nas praias do estado no mesmo período. A situação se tornou ainda mais tensa na manhã de segunda-feira (15), quando duas pessoas de Guarulhos se afogaram em Bertioga. Um homem de 30 anos foi resgatado, mas infelizmente seu amigo, de 33 anos, ainda não foi localizado. As buscas continuam em andamento.

Durante a tarde do mesmo dia, um adolescente de 15 anos também se afogou em uma corrente de retorno, em Mongaguá. Apesar do esforço de seu primo para segurá-lo, o garoto acabou afundando. Seu corpo foi encontrado em Itanhaém, aumentando ainda mais a preocupação e o temor nas praias do estado.

A situação se tornou ainda mais trágica com o afogamento de dois primos de Ferraz de Vasconcelos na mesma região de Itanhaém. Um deles conseguiu ser salvo, mas o outro desapareceu nas águas. Seu corpo foi localizado posteriormente e aguarda reconhecimento.

A médica clínica geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alertou para a importância de redobrar os cuidados durante os meses de verão, quando há um aumento significativo no número de afogamentos em todo o país. Segundo ela, o excesso de confiança e o descuido com a segurança podem ser fatores determinantes para esses trágicos incidentes.

Para prevenir novos casos, a especialista recomenda que as pessoas evitem ingerir bebidas alcoólicas antes de entrarem na água, respeitem a sinalização nas praias, verifiquem os pontos mais seguros para banhistas e estejam atentas às crianças, mantendo um olhar constante sobre elas.

Além disso, medidas como utilizar coletes salva-vidas, manter objetos flutuantes por perto e evitar nadar próximo a embarcações são essenciais para garantir a segurança na praia. Com a conscientização e a adoção de medidas preventivas, espera-se que o número de mortes por afogamento possa ser reduzido nas próximas semanas.

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