A nova embarcação, chamada de Metálica RG V, é do tipo Ferryboat e possui propulsão própria. Com capacidade para 300 passageiros e 32 veículos, a balsa é capaz de transportar 12 veículos a mais do que a utilizada anteriormente. Com um investimento de R$ 8,5 milhões, a Metálica RG V já está em operação e tem impactado positivamente a travessia.
Além de proporcionar um tempo de espera reduzido, a nova balsa também conta com tecnologia voltada para a sustentabilidade. A embarcação possui um sistema de iluminação alimentado por um conjunto com dez placas fotovoltaicas, o que contribui para a preservação do meio ambiente.
De acordo com o diretor-presidente da Emae, Marcio Rea, a nova balsa vai otimizar a travessia e aumentar a capacidade de transporte de veículos, impactando positivamente a mobilidade da região. A expectativa é que, após alguns ajustes que devem ocorrer nos próximos dias, o transporte ocorra normalmente.
A Metálica RG V opera 24 horas por dia, sete dias por semana, e o tempo médio gasto na estivagem é de cerca de 9 minutos. Além da Travessia Bororé, a Emae também é responsável pelas travessias João Basso, entre o Riacho Grande e o bairro Tatetos, em São Bernardo do Campo, e Taquacetuba, que liga a Ilha do Bororé a São Bernardo do Campo, ambas também no reservatório Billings.
A Travessia Bororé, que transportou 1.738 veículos em setembro em um total de 151 viagens, é de grande importância para a região. Por isso, a balsa anterior será reformada, modernizada e ficará disponível como reserva, contribuindo para a melhoria do sistema de transporte aquaviário na cidade.
Com a nova embarcação em operação, a expectativa é que a travessia entre o Grajaú e a Ilha do Bororé seja mais rápida e eficiente, beneficiando os moradores e motoristas que utilizam esse caminho diariamente. A Semil e a Emae continuam trabalhando para aprimorar o transporte aquaviário na capital paulista e garantir serviços de qualidade para a população.