Durante a ausência de Biles, uma nova estrela brilhou na ginástica artística. Rebeca Andrade, uma brasileira de 24 anos, conquistou o ouro individual geral no Mundial do ano passado, realizado em Liverpool, na Inglaterra. Agora, ela enfrenta uma forte competição na briga pelo bicampeonato, mas afirma que sua maior luta é consigo mesma, buscando o melhor desempenho.
Rebeca tem se preparado intensamente para o torneio, mesmo tendo participado de poucos eventos em 2023. Ela foi campeã nas barras e na trave no Campeonato Brasileiro Absoluto e conquistou a prata na etapa de Paris da Copa do Mundo. Além disso, a ginasta tem trabalhado em uma nova apresentação de solo, desta vez com referências musicais de “divas pop”, como Beyoncé e Anitta.
A trajetória de Rebeca já demonstrou que seu sucesso não foi passageiro. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, ela conquistou a medalha de prata na disputa geral e o ouro no salto. Em seguida, no Mundial daquele ano, ganhou o ouro no salto e a prata nas barras. Já em 2022, além de conquistar o ouro geral, ficou com o bronze no solo.
Por sua vez, Simone Biles decidiu se afastar das competições depois de enfrentar momentos de perda de percepção corporal, conhecidos como “twisties”, durante as piruetas da ginástica, o que aterrorizou a atleta. Após cuidar da sua saúde mental, Biles retornou às competições e mostrou que ainda é imbatível. Ela venceu o individual geral no campeonato nacional dos Estados Unidos e também conquistou vitórias nas barras e no solo.
Biles possui um incrível histórico na ginástica, com 25 medalhas no Mundial, sendo 19 de ouro. Aos 26 anos, ela se tornará a ginasta mais velha a competir pelo Estados Unidos em mais de meio século. A atleta também está em busca de cravar o quinto movimento em sua carreira, que será batizado como “Biles”, uma honra reservada para aqueles que estabelecem ações inéditas na ginástica.
Apesar de suas conquistas e reconhecimento, tanto Biles quanto Rebeca mantêm a humildade em suas palavras e demonstram confiança em seu desempenho no Mundial. O retorno de Biles ao torneio é significativo não apenas para ela, mas também para a competição em si, que está sendo realizada pela primeira vez em 120 anos, na mesma cidade onde tudo começou. Ambas as ginastas prometem emocionar o público com suas performances impecáveis e continuar escrevendo seus nomes na história da ginástica artística.