De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava sentada na plataforma da estação quando o policial se aproximou, a puxou pelo colarinho da camisa e desferiu tapas em seu rosto e um pontapé em sua costela. A advogada afirmou que o policial proferiu palavras ofensivas e a chamou de “sapatão”, indicando um possível caso de homofobia.
Mesmo reconhecendo que estava sentada em um local não permitido, a jovem argumentou que isso não justifica a violência sofrida. A advogada ressaltou a reação inaceitável do policial, enfatizando que poderia ter agido de outra forma para corrigir a situação.
A vítima passou por exames no Instituto Médico Legal e o resultado deve ficar pronto em dez dias. A advogada e a vítima se dirigiram à Coordenadoria da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo para formalizar a denúncia, que posteriormente será feita na Delegacia do Bom Retiro.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública lamentou o ocorrido e informou que o policial envolvido na agressão foi identificado e afastado. A Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos e afirmou que a conduta não condiz com as diretrizes das forças de segurança paulistas.
A divulgação do vídeo nas redes sociais gerou reações, e o coordenador da Diversidade da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo abrirá um processo para apurar a prática de discriminação por orientação sexual.