No mesmo episódio do podcast, a atriz, que está em destaque na novela “Vai Na Fé”, ressaltou que a população LGBT+ geralmente não vivencia essa mesma experiência. Ela argumentou que, pelo menos dentro de casa, essas pessoas não têm a mesma perspectiva de encontrar acolhimento. Enquanto uma pessoa negra pode contar com familiares negros para esse suporte, uma pessoa LGBT+ dificilmente possui outros parentes LGBT+. Assim, a compreensão e apoio precisam ser buscados fora de casa, em um ambiente que muitas vezes é hostil e sem trégua.
As divergências dentro do movimento LGBT+ são históricas, importantes e, em grande medida, benéficas. Porém, assim como em uma família, é fundamental saber resolver conflitos e se entender no final do dia. Mais do que nunca, é necessário criar espaços onde nós, dissidentes, também possamos encontrar apoio e um pouco de paz.
Se nossas famílias biológicas nem sempre estão dispostas a oferecer o suporte de que tanto precisamos, é essencial que o encontremos em nosso próprio grupo. O que nos une é mais importante do que aquilo que nos diferencia.
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