De acordo com o Sinteata SP (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo do Estado de São Paulo), o protesto teve como objetivo expressar repúdio às práticas consideradas abusivas por parte da empresa Security Sata. A principal questão levantada pelo sindicato foi a significativa redução salarial imposta aos motoristas em comparação com o que recebiam anteriormente pela Top Lyne.
Além da redução salarial, outra preocupação dos trabalhadores é a intenção da nova empresa de enquadrá-los como operadores de equipamentos para funções de motorista, o que, segundo o sindicato, configuraria desvio de função e colocaria em risco a segurança das operações no aeroporto.
A concessionária responsável pela administração do Aeroporto de Congonhas, a Aena, afirmou que o protesto não afetou as operações, garantindo que o aeroporto operou normalmente e com um índice de pontualidade acima dos 90%. A Aena também informou que a nova empresa contratada já está em operação, com motoristas devidamente treinados, habilitados e certificados para exercer suas funções com segurança.
A Agência Brasil buscou contato com a Security Sata para incluir seu posicionamento no texto, porém até o momento da redação deste artigo, não obteve retorno. A situação entre os motoristas, a empresa terceirizada e a concessionária do aeroporto permanece em destaque, sendo acompanhada de perto pelos órgãos competentes e pela imprensa. Este é mais um capítulo nas tensões que permeiam as relações trabalhistas em diversos setores da economia.