Chegando em São Paulo em 1973, Benjamin começou a trabalhar em um banco devido à sua habilidade com números. Foi nessa época que ele conheceu sua esposa, Miriam Ribeiro da Silva. Em 1975, eles se casaram e Benjamin foi convidado pelo cunhado, um professor de matemática, para trabalhar em uma escola em Cidade Dutra, zona sul de São Paulo.
O que começou como um supletivo se tornou uma escola de verdade, o Colégio Einstein, que hoje conta com 1.400 alunos e existe há mais de 50 anos. Benjamin foi fundamental no desenvolvimento e expansão da instituição, trazendo diversas ideias e contribuindo para o crescimento do ensino na região.
Além de sua dedicação à educação, Benjamin também se envolveu com a comunidade do entorno. Ele se tornou membro da maçonaria e ajudou a fundar a Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos (Sobei) em 1984. A organização, que hoje ajuda de 8.000 a 9.000 crianças, teve Benjamin como presidente por 20 anos. Ele também atuou como subprefeito de Santo Amaro durante a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy.
Benjamin teve quatro filhos do seu primeiro casamento, incluindo sua filha Roberta. Junto com Miriam, sua esposa, eles dividiam o tempo entre o trabalho, a pescaria e as reuniões familiares na fazenda em Tapiraí, interior de São Paulo. Segundo a revista O Fato, esses encontros eram cheios de alegria, comida e muitas histórias para contar.
Ao longo de sua vida, Benjamin também foi presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo e recebeu a medalha Ordem do Mérito MMDC da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo por suas contribuições para a área da educação.
Infelizmente, nos últimos anos, a saúde de Benjamin foi afetada por um acidente na fazenda em 2019, o que resultou em fraturas e complicações. Ele faleceu em agosto deste ano por falência de múltiplos órgãos. Benjamin deixou um legado significativo, com cinco filhos, sete netos e um coração gigante, segundo sua filha Roberta.
(Fonte: Folha de S. Paulo)