Costa e Silva ingressou na ABL em 2000, ocupando a cadeira nº 9, após Carlos Chagas Filho. Seu mandato como presidente da Academia ocorreu no biênio 2002-2003, demonstrando seu valor e reconhecimento no meio literário brasileiro. Suas contribuições ultrapassaram as fronteiras brasileiras, sendo membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa da História. Formado no Instituto Rio Branco em 1957, o acadêmico nasceu em São Paulo e fez seus estudos primários e secundários em Fortaleza, até mudar-se para o Rio de Janeiro.
Alberto Costa e Silva era condecorado no Brasil e em Portugal, onde obteve a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada, entre outras distinções. A morte do embaixador foi lamentada por membros da ABL e diversas personalidades do meio cultural. O presidente da ABL, Merval Pereira, destacou a importância de Costa e Silva no estudo da África e afirmou que com sua morte o Brasil perde “um dos seus maiores intelectuais de todos os tempos.” A autora Ana Maria Machado também ressaltou a contribuição do acadêmico como historiador, narrador e poeta.
O Ministério das Relações Exteriores também emitiu uma nota lamentando a perda do embaixador, ressaltando suas importantes contribuições diplomáticas para a política externa brasileira. Costa e Silva deixa um legado imensurável e um vazio que será dificilmente preenchido.
A cerimônia de cremação do corpo ocorrerá de forma restrita à família. Com a morte de Alberto Costa e Silva, o Brasil perde um dos pilares da cultura e história do país, que deixará saudade em todos os que o conheceram e admiraram sua obra. HashMap(hashMapContent={neces…