Dona Conceição nasceu em 1921, na cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais. Ela se casou ainda jovem e teve sua primeira filha, Fifia, aos 17 anos. Em 1971, quando Diadema ainda era uma cidade muito jovem, a família de Dona Conceição decidiu se mudar para lá. Eles compraram dois terrenos e construíram suas casas.
Com o passar dos anos, a família de Dona Conceição foi crescendo. Ela teve 15 filhos, além de netos, bisnetos e até tataranetos. Ela não tem ideia do número exato de descendentes que possui, mas sabe que sua tataraneta mais velha já tem 25 anos e a mais nova apenas 4 meses. Com bom humor, ela brinca que se a tataraneta mais velha tiver um filho, ela não sabe nem como chamar, já que seria sua primeira tetraneta.
Além de cuidar de uma grande família, Dona Conceição também era muito religiosa e atuava como professora de catecismo na comunidade Cristo Rei. Sua família também teve um papel importante na construção da igreja e da paróquia. Depois de viver por muitos anos no bairro que leva o seu nome, ela se mudou para a região do Eldorado, onde mora até hoje.
Dona Conceição também é uma habilidosa costureira e já fez muitas calças para vender. Ela se orgulha do cuidado que tinha ao fazer os bolsos e bordados das peças. Ela destaca que, na época em que trabalhava, as mulheres tinham poucas opções de trabalho, sendo a costura e o trabalho doméstico as principais atividades femininas. Ela também comenta que hoje em dia é possível ver mulheres ocupando cargos de prefeitas, algo que era impensável em sua época.
Patty Ferreira, vice-prefeita de Diadema, demonstrou grande admiração por Dona Conceição e atendeu prontamente ao seu pedido especial. Essa visita mostra a importância de valorizar e celebrar a história e experiências de pessoas idosas, como Dona Conceição, que contribuem de forma significativa para a nossa sociedade.
