O presidente, de 81 anos, está sendo pressionado a desistir da corrida eleitoral, mas ele insiste que seu desempenho desastroso no primeiro debate foi apenas um incidente isolado e que ainda é a melhor opção para derrotar Donald Trump em novembro. No entanto, seus esforços têm sido insuficientes para deter a insatisfação dentro do próprio partido, com líderes democratas de alto escalão mantendo-se em silêncio ou se mostrando descontentes com a atual situação.
Uma performance ruim na coletiva de imprensa poderia desencadear uma nova onda de deserções entre os democratas e aumentar a pressão para que Biden desista da corrida presidencial. Por outro lado, se ele for bem sucedido na entrevista desta quinta-feira, seus assessores esperam que isso possa ajudá-lo a superar os obstáculos enfrentados até agora.
A incerteza em torno da capacidade de Biden de se sair bem em eventos públicos, sem roteiro e sob pressão, tem gerado preocupações dentro do partido. Sua falta de habilidade em dar entrevistas coletivas e sua pouca prática nesse formato têm sido exploradas pelos republicanos, que utilizam esses momentos para questionar a capacidade física e cognitiva do democrata em assumir a presidência novamente.
Com a proximidade da convenção nacional do partido e a iminente escolha do candidato a vice por parte de Trump, os próximos dias serão decisivos para o futuro da campanha de Joe Biden. A expectativa gerada em torno da entrevista coletiva desta quinta-feira (11) é alta, e os resultados desse evento podem definir os rumos da corrida presidencial nos Estados Unidos.