De acordo com os especialistas presentes no debate, a experiência europeia pode servir de referência mundial na elaboração de leis e regulamentos para a inteligência artificial. A ênfase na proteção dos direitos individuais e na garantia de transparência no uso dessa tecnologia pode influenciar as discussões em outros países, incluindo o Brasil.
Um dos principais benefícios reconhecidos no modelo europeu de regulação da inteligência artificial é a precisão, que pode contribuir significativamente para a melhoria da produtividade em diversos setores. Além disso, a redução de custos também é destacada como uma vantagem importante do modelo europeu, o que pode gerar impactos econômicos positivos em longo prazo.
Outro ponto de destaque no modelo europeu é a preocupação com a proteção dos direitos individuais. Mecanismos específicos, como auditorias externas, estão previstos para garantir que a inteligência artificial seja utilizada de forma ética e responsável. A implementação desses mecanismos pode servir de inspiração para outros países que buscam desenvolver leis e regulamentos para a inteligência artificial.
No contexto brasileiro, a experiência europeia pode contribuir significativamente para a elaboração de uma lei sobre inteligência artificial. A troca de experiências e a adoção de melhores práticas internacionais podem ajudar o Brasil a desenvolver um modelo de regulação eficiente e alinhado com as preocupações globais em relação ao uso da inteligência artificial.
O debate na Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) ressaltou a importância de se buscar referências internacionais para a regulamentação da inteligência artificial. A experiência europeia foi apresentada como um exemplo de sucesso, que pode servir de inspiração para outros países na busca por um modelo de regulação que promova a inovação, ao mesmo tempo em que protege os direitos individuais e a ética no uso da tecnologia.