Lewandowski enfatizou a importância da prevenção a partir do nível municipal e propôs a criação de corpos de bombeiros municipais, seguindo o modelo das guardas municipais. Apesar disso, ele destacou que o governo federal tem colaborado com os municípios, tanto na prevenção quanto na repressão, enviando 457 agentes da Força Nacional para atuar no combate aos incêndios.
Além disso, o ministro informou que a Polícia Federal abriu 101 inquéritos para investigar a ação humana nos casos de incêndio, evidenciando o compromisso do governo federal em combater este tipo de crime ambiental.
Lewandowski também ressaltou que a Casa Civil está preparando um projeto de lei que propõe o aumento das penas para incêndios criminosos. O projeto prevê que a pena básica para quem provocar incêndios em florestas seja de três a seis anos, com a criação de agravantes para casos específicos, como atingir unidades de conservação, ser feito em grupo ou visar vantagens financeiras.
O ministro ainda alertou para a gravidade dos fenômenos das queimadas e da seca, destacando que este último é um evento natural que não pode ser controlado diretamente pelo governo. Ele ressaltou as dificuldades enfrentadas devido à seca, como a redução no transporte de alimentos e de pessoas para combater os incêndios.
Diante desse cenário, o ministro enfatizou a importância da atuação conjunta entre os diferentes níveis de governo e da sociedade para combater os incêndios e promover a preservação do meio ambiente.