Segundo o ministro, a regulamentação proposta visa tratar a dependência de jogos como um entretenimento simples e combater qualquer forma de vício em apostas. Haddad também mencionou que temas como endividamento, uso de cartão de crédito para apostas, publicidade e patrocínio de bets serão analisados de forma rigorosa pelo Ministério da Fazenda.
Além disso, Haddad anunciou que a partir de 1º de outubro, as empresas de apostas de quota fixa, conhecidas como bets, que não solicitaram autorização para operar no país terão suas atividades suspensas. A determinação do Ministério da Fazenda é que somente as empresas que obtiveram permissão da pasta poderão continuar em funcionamento no território brasileiro até dezembro.
As empresas que atuam de forma ilegal terão que se regularizar e solicitar autorização para operar, caso contrário serão consideradas ilegais. Aquelas que já solicitaram a licença, mas ainda não iniciaram suas operações, terão que aguardar até janeiro para começar a funcionar, caso cumpram todos os requisitos estabelecidos pela Fazenda.
Com essas medidas, o governo busca controlar e regular o mercado de apostas no Brasil, visando proteger os cidadãos contra a dependência e os riscos associados a essa prática. A atuação do Ministério da Fazenda reflete o compromisso em enfrentar os problemas causados pela dependência em jogos de forma responsável e eficaz.