Os réus dessa ação penal incluem os irmãos Brazão e outros envolvidos no crime. A decisão de Moraes não estabeleceu uma data para o julgamento final, que resultará na condenação ou absolvição dos acusados.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal tornou réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, seu irmão, Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem Partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos os acusados estão detidos.
Moraes estabeleceu que os réus serão ouvidos somente no final do processo. Durante a instrução, os advogados terão a oportunidade de apresentar argumentos em defesa de seus clientes e também poderão arrolar testemunhas e indicar provas favoráveis. Os depoimentos de testemunhas abonadoras serão aceitos apenas por escrito, conforme determinação do ministro.
A ação penal seguirá com o número 2.434 e durante o julgamento que transformou os acusados em réus, as defesas se pronunciaram e negaram qualquer participação no assassinato de Marielle Franco. Este é um caso que tem mobilizado a opinião pública e a justiça brasileira, e a determinação de Moraes é um passo significativo para a resolução desse crime brutal. A sociedade espera por justiça e transparência nesse processo.