Na terça-feira (13), o senador foi alvo de medidas cautelares determinadas por Alexandre de Moraes no contexto das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Além do bloqueio nas redes sociais, o parlamentar teve suas contas bancárias bloqueadas até o valor de R$ 50 milhões, conforme divulgado por ele mesmo em uma postagem.
O ministro alertou que um novo descumprimento da determinação poderia configurar crime de desobediência por parte do representante legal do X no Brasil. Ele determinou que a decisão anterior deveria ser cumprida em até uma hora, sob pena de multa diária de R$ 200 mil para cada perfil indicado.
Após o bloqueio, Marcos do Val alegou que as medidas tomadas contra ele são uma forma de perseguição política. Ele afirmou que não há base legal ou lógica que justifique tais ações, destacando que se trata de um ataque à democracia e ao direito de exercer suas funções parlamentares.
Em outra vertente relacionada, o bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X, classificou como censura as decisões judiciais que determinam o bloqueio de contas de apoiadores e pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Esses acontecimentos refletem a tensão existente entre a liberdade de expressão e a necessidade de cumprir decisões judiciais no ambiente digital, levantando questões importantes sobre os limites da atuação das redes sociais e a possibilidade de interferência do poder judiciário em suas operações.